Eu e meus sonhos malucos

Juro que não comi nada antes de dormir e que não estava de barriga para cima (eu acho). Novamente, tive um sonho esquisito.

Estava no trabalho, que era em um galpão de paredes brancas e teto de zinco. Creio que via alguns ventiladores no lugar, mas não tenho certeza. Estava dormindo na cama da secretária de meu atual patrão (???!!!), que tinha o cobertor de estimação do gato do meu irmão (???!!!2). Levantava e ia falar com o homem que mais faz meu coração sair pela boca atualmente, aparentemente no celular. Mas, de alguma forma, ele estava lá e, no final da rápida conversa – sobre a qual não faço a mais vaga idéia – eu beijava… a parede! (???!!!3). E entrava feliz e sorridente para trabalhar. Só que me incomodava, porque estava com um vestido MUITO curto e de meias até o meio da coxa, tudo cinza, e tinha que me sentar ao lado do Dan (???!!!4). Como o vestido era mínimo, ficava com vergonha… Aí, ia ao banheiro (???!!!5) e, enfim, meu sonho ficava escatológico (???!!!6). Acordei meio perdida, confesso.

O lugar me lembrou muito a fábrica que meus pais tiveram quando era criança e que acabou. Lugar em que meus pais trabalhavam e acabou, meu cérebro lembrando que o lugar em que trabalho vai acabar para mim em breve. A secretária é alguém de quem preciso me proteger. Estranho, mas real. Gosto dela, mas não consigo mais confiar. O homem é a parte da minha tentativa de me manter feliz em um lugar que já não me dá prazer nenhum. A parede? Uma vez uma pessoa me disse que o Terrorista era uma parede instransponível. Então, falei com um, que quer estar perto, mas beijei outro, de quem realmente gosto. Cinza é minha relação com o Dan, que sempre foi meio de amor e ódio (se ele ler isso, vai rir pencas…). E a vergonha, bom, é meio normal que a tenha quando encontrá-lo, né? Afinal, já contei aqui que andei revelando algumas coisas para ele… Agora, ir ao banheiro é que são elas. Porque dizem que cocô em sonho é dinheiro. E água é vida. Ecaaaaaaaaa! Mas que bom! rs…

Alguém, por favor, pede para o meu cérebro trazer menos referências à baila? Porque senão, só para interpretar tudo já enlouqueço…

Add a comment 29 de setembro de 2008