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Ansiedade!

Não, não preciso de ansiolítico hoje. Preciso de MADONNA no palco. Preciso de AMIGAS queridas por perto. Preciso DANÇAR até cansar. Preciso GRITAR até a voz sumir. Preciso SORRIR até cansar a mandíbula. Preciso VIVER como se o amanhã não existisse.

Em uma hora, estarei a caminho de ver o maior show de minha vida. De pensar, é difícil não chorar de emoção. O show que não pude ver em Londres, porque £ 250 eram R$ 1125 em 2006 e, em Paris, € 230 eram R$ 690, dinheiro que até estava no meu Visa Travel Money, mas que preferi gastar em outros lugares. Agora chegou o momento.

Henrique, você que me ensinou a amar Madonna, você estará comigo lá, assim como o Má, que terá que dar provas e teve que vender seu ingresso.

“Come and get together…”

Add a comment 18 de dezembro de 2008

Madonna!

Apesar do título com exclamação, preciso confessar que não me empolguei tanto quanto esperava com o show da tia.

Saímos da casa da N.  às 15h30. O portão principal deveria ser aberto às 17h, então, achamos que quando chegássemos lá, as filas já teriam se esvaído. Engano. Os portões abriram quase 18h e a fila de nosso portão de entrada ziguezagueava pela calçada e pela pista fechada da rua do Estádio do Morumbi. Uma bagunça! Quando pegamos nossos ingressos, um ambulante amigo confidenciou: “Melhor guardar isso na bolsa, moça, senão alguém passa e leva…” Assustadas, esperamos chegar à entrada de fato para puxar os tíquetes. A proibição de entrada de máquina fotográfica parece não ter chegado aos guardas da revista, que não encostaram um dedo em ninguém. Minha carteirinha de estudante (que, aviso, é verdadeira, já que fiz pós este ano…) sequer foi olhada!

Entrar no Morumbi é emocionante. Sou corinthiana, mas não sou injusta: o campo é bonito, bem cuidado e gigante. Divertido ver o mundo do ponto de vista dos jogadores de futebol… Tomei um energético e a N. pediu uma Coca-Cola. Paguei R$ 12 e ela, R$ 3. Aceitável. Duro foi a pipoquinha que ela comprou: R$ 5!

Perto de onde estávamos havia uma lojinha com produtos oficiais da turnê. Não quisemos comprar camisetas lá fora porque eram feias e custavam R$ 20. Lá dentro, o susto: uma camiseta tão estranha quanto, R$ 60! Fala sério. Os óculos em formato de coração, que nem dá para usar fora do estádio, R$ 30. Na 25 de março por R$ 2…

Eis que as 20h, horário marcado para o início da apresentação, sobe ao palco… o DJ Paul Oakefold! O cara é muito bom, vira como se isso fosse fácil de fazer, blablabla Whiskas Sachê. Só que estava frio e ninguém estava lá para ver um DJ. Começo de irritação. Que só piorou com o fim do set e o atraso total de duas horas de tia Madgie!

Pensei que quando ela aparecesse, toda o cansaço e saco cheio sumiriam. Sinceramente? Não foi bem assim. Quando ela finalmente apareceu, foi um desespero, difícil enxergar, gente se amontoando e um monte de gente sem educação nos ombros do namorado, que não permitia que mais ninguém visse nada.

“Candy Shop”: música para procurar um jeito de ver aquele pontinho preto com cabelo amarelo que pula no palco.

“Beats Go On”: Ah, ela está ali. Poxa, não é que ela chuta com força mesmo? Pena que ela fez isso igualzinho nos show do Rio… Muito técnica! E o carro? Cara, o Roberto Carlos colocou um calhambeque no palco em 2004. Qual a novidade nisso???

“Human Nature”: Legal o vídeo com a Britney, mas o desânimo e o cansaço do público é nítido. Todo mundo paradinho, com cara de nada.

“Vogue”: Como assim, é um bootleg com “4 Minutes”? E como assim, ela não canta a música inteira??? Nhé…

Vídeo de “Die Another Day” e performance em ringue: Bem feito, novamente, mas nada de tão maravilhoso assim…

“Into the Groove”, com remix bootlegado com “Jump”: Olha, ela consegue pular corda! Deve ter visto aquele filminho da Disney e se empolgou! O telão mostra um vídeo inspirado ou copiado de Keith Haring. Ponto para Madonna! E, no final, a letra da música, pra ajudar os pobres fãs brasileiros, que, em geral, só olham embasbacados para o palco, pois não falam nem hello em inglês…

“Heartbeat”: Animal! Não achava a música grnades coisas, mas no palco ficou muito boa. Coreografia bacana, a voz da cantora está igual a do CD. Aliás, palmas para o sistema de som, maravilhoso!

“Borderline”: Momento vergonha alheia da noite. Ela desafinou do começo ao fim, só pode ser proposital. Porque se não for, acho melhor ela trocar a música antigona da próxima turnê!

“She’s Not Me”: Detesto a música, mas é divertido vê-la desmontando seus clones. E lembrei muito de um certo Terrorista, que bem merece ouvir isso! No final, com o beijo na cópia da Madonna de “Like a Virgin”, o público gritou pencas. Bobagem, beijo técnico, que ela sempre dá, em todos os shows.

“Music”: Zzzzzzzzzzzzz… Amava esta música na pista, mas não funciona pra show. Falta muito???

Vídeo remix de “Rain”: Xoxo. Amo a música, mas o vídeo é meio bobo. O final é bonito, aquela chuva gigantes e a introdução de…

“Devil Wouldn’t Recognize You”: Minha música preferida do CD, linda e emocionante. Os backing vocal deram show o tempo todo, mas nesta música foi impressionante. Ficou idêntico ao CD e lindo do mesmo jeito! Amei!

“Spanish Lessons”: Odeio! E achei idiota ela tocar isso aqui. Podia ter trocado por algo menos vergonha alheia! A música é ruim grava e ao vivo.

“Miles Away”: Chiclete! É bárbara no palco, dá vontade que não termine nunca! Deve ser uma barra tocar essas coisas tristes depois de uma separação. Ponto para o profissionalismo!

“La Isla Bonita”: E o Morumbi vem abaixo! Lembrei tanto da Trash… Ainda que o final com aquela musiquinha italiana não tenha nada a ver com o clima tropical da canção…

“Doli, Doli, Doli”: Hã?! Música romena? Ah, vai, é engraçadinha… A moça dançando no palco me lembrou a Ângela na Trash, com o Magal… Quantas referências…

“You Must Love Me”: Chorei feito criança ao ouvir a Diva cantando isso. Lembrei de tantas vezes em que me tranquei no quarto e ouvi isso até mal conseguir abrir os olhos de tantas lágrimas. Muito doloroso, mas MUITO bonito. Emocionada demais!

Vídeo que termina com o Obama: Go, Obama, go! É isso aí, Madonna!

“4 Minutes”: Dancei e vibrei muito. Divertido ver o Justin Timberlake em um telão ambulante, repetindo a coreô do clipe com a Madonna ao vivo.

“Like a Prayer”: Eu fui ao delírio. Não sabia mais nada: quem era, onde estava, como tinha ido ao paraíso sem aviso. A única coisa que fiz de racional foi discar o número do meu irmão e deixá-lo ouvir Madonna cantar, comigo aos berros no fundo. Catarse no Morumbi! Obrigada, “God”, por me permitir ter este momento e esta vida fodona que tenho! 🙂

“Ray of Light”: Começamos a ir para a saída do estádio. E dançamos num enorme espaço vazio da pista como se não houvesse amanhã. Gritei a música mais uma vez. E fica a pergunta: por que a vida não pode ser a Disco Fever de 1998?

Pedido de fã: “Like a Virgin”: Sem banda, mas com todo o coração do público, que não se importou com a clara falta de tesão da cantora com relação ao show e cantou com toda a força. Detalhe: ela errou a letra e percebeu porque o público cantou certo!

“Hung Up”: Hora de ir embora, correndo! Não gosto de “Confessions on a Dance Floor”, queria sair logo para não ser esmagada, enfim, ouvimos de longe, enquanto procurávamos um táxi, que, sem o show terminar, já era artigo de luxo na porta do local. Tivemos que subir a rua toda para encontrar um!

Pelo rádio, ouvimos a última canção: “Give It 2 Me”. E os agradecimento mecânicos do final do show.

É legal? É. Vale a dinheirama que custou? Não. Por um motivo simples: ela mais parece um robô que um ser humano. Tudo é muito calculado, muito perfeitinho. E os telões e efeitos são muito, muito fraquinhos.

Amo Madonna, sempre vou amar. Mas em CD e DVD é mais fácil não ter desilusões. Se hoje tivesse que ir ao show de novo, não sei se teria saco…

Add a comment 18 de dezembro de 2008

To black ou to life?!

Tirando a parte drogadita da canção, acho que passei bem por uma situação Back to Black, porque ele voltou para ela e eu voltei para minha desolação. Ou não! O que não me mata me fortalece e estou aqui para provar! Porque agora, ele estagnou. E eu cresço a cada dia. 😉

Back Black (Amy Winehouse)

He left no time to regret
Kept his dick wet
With his same old safe bet
Me and my head high
And my tears dry
Get on without my guy
You went back to what you know
So far removed from all that we went through
And I tread a troubled track
My odds are stacked
I’ll go back to black

We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to…

I go back to us

I love you much
It’s not enough
You love blow and I love puff
And life is like a pipe
And I’m a tiny penny rolling up the walls inside

We only said goodbye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to

Black, black, black, black, black, black, black
I go back to
I go back to

We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to

We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to black

1 comentário 28 de agosto de 2008

Musiquinha

Coerente com o post de ontem, que um colega de pós lembrou na sala de aula…

A Seta e o Alvo (Paulinho Moska)

Eu falo de amor à vida, você de medo da morte 
Eu falo da força do acaso e você, de azar ou sorte 
Eu ando num labirinto e você, numa estrada em linha reta 
Te chamo pra festa mas você só quer atingir sua meta 

Sua meta é a seta no alvo 
Mas o alvo, na certa não te espera 

Eu olho pro infinito e você, de óculos escuros 
Eu digo: "Te amo" e você só acredita quando eu juro 
Eu lanço minha alma no espaço, você pisa os pés na terra. 
Eu experimento o futuro e você só lamenta não ser o que era 
E o que era ? Era a seta no alvo 
Mas o alvo, na certa não te espera 

Eu grito por liberdade, você deixa a porta se fechar 
Eu quero saber a verdade, e você se preocupa em não se machucar 
Eu corro todos os riscos, você diz que não tem mais vontade 
Eu me ofereço inteiro, e você se satisfaz com metade 

É a meta de uma seta no alvo 
Mas o alvo, na certa não te espera 

Então me diz qual é a graça 
De já saber o fim da estrada 
Quando se parte rumo ao nada ?   (solo) 

Sempre a meta de uma seta no alvo 
Mas o alvo, na certa não te espera 

Então me diz qual é a graça 
De já saber o fim da estrada 
Quando se parte rumo ao nada...

Add a comment 1 de agosto de 2008

Idiota de mim mesma

Fico extremamente irritada comigo mesma, mas não tomo jeito. Hoje me peguei rindo com ele novamente. Queria saber quando vou tomar vergonha na cara e parar com isso de vez.

Add a comment 4 de julho de 2008

:)

"Depois do céu tem outro céu
Ou nem o céu existe mais
Será que o sol é de papel
Será que as nuvens são de gás
Se o mar começa em outro mar
Quem é que tira o sol do sal
Antes do dia começar
A noite é quase imortal

Se nada tem um fim
Quem é que fez o não
Se a nossa vida quer assim

Refrão

Eu viajei no tempo só por você 
E me perdi no final 
Quando encontrei seu olhar
Nossos destinos desenhando espirais
Eu entendi o sinal
Pelo seu jeito de rir pra mim

Se existe outra dimensão
Em que você não é você 
Quem é que sabe a direção
Pra encontrar quem não se vê
Se o tempo sempre tem razão
Que tudo sempre vai mudar
Pra que manter os pés no chão 
Se todo mundo quer voar

Se nada tem um fim
Quem é que fez o não
Se a nossa vida quer assim"

("Espirais" - Marjorie "Maria Paula" Estiano)

1 comentário 25 de abril de 2008

Bittersweet album

Admito, gosto de Madonna mesmo, sou fã. Não chego a ter carteirinha, mas tenho todos os CDs de madame Richie desde Erotica e ainda The Immaculate Colection e Evita de quebra, o que contabiliza oito discos em minha prateleira, mais até do que tenho da Marisa Monte, por quem mato e morro.

Porém, depois de me decepcionar com Confessions on a Dance Floor, álbum anterior ao que acaba de sair, resolvi ouvir a obra antes e só comprar se realmente gostasse.

Música por música, Hard Candy:

“Candy Shop” – tambores que parecem de macumba (nada contra, acho os rituais incríveis, aliás) abrem a canção, que traz a cantora com voz de travesti (não, não tenho fixação por eles. Ouça!).

“4 Minutes” – dançante, com participação afinada de Justin Timberlake, o que, de alguma forma, me fez lembrar da Britney Spears… Não vai salvar o mundo, mas é boa.

“Give It 2 Me” – o título já me irrita. Usar número no lugar da preposição é muito coisa de rapper, yo, e Maddie é branquela demais para querer chegar a tanto. Fora a batida, que parece coisa de videokê cafona de japonês da Liberdade.

“Heartbeat” – lenta de um jeito estranho, deve ser complicada de levar às pistas sem um bom remix. Dá um bom vídeo clipe. A letra é meio adolescente, do tipo: uma noite na buaty pode resolver os problemas. Hã…

“Miles Away” – minha preferida do álbum. Principalmente por parecer com o que já passei algumas vezes. Mas pode ser meio cansativa para quem não entende a letra. “So far away”.

“She’s Not Me” – boa de dançar, apesar de música de corna. Ok, que atire o primeiro presente de perdão de ex quem nunca quis cantar algo parecido. Precisa de um remix mais animado, mas ok.

“Incredible” – anotação que fiz enquanto ouvia: “parece Claudinho e Buchecha”. Em breve, em uma versão nacional perto de você. Antes, dance até cansar no clube mais próximo.

“Beat Goes On” – me deu sono! E de fundo, parece que há uma criança aprendendo a tocar um irritante xilofone. Nem quis pesquisar de quem é a participação especial (?). Lástima!

“Dance 2Night” – Primeiro, leia comentário sobre o título da terceira faixa. Agora, mais uma vez, quem salva a pele de pêssego – ahã – de Mrs. Richie é Tiberlake, que parece saber melhor o que faz no CD do que ela…

“Spanish Lesson” – será que Madonna sentiu saudade de Evita e de ter caso com Banderas e resolveu gravar esta bomba? Ela ainda vai sentir vergonha disso quando ouvir daqui a um tempo. Certeza!

“Devil Wouldn’t Recognize You” – gosto bem desta faixa. O tom dramático apela ao meu lado Maria Callas e o piano misturado com sintetizadores ficaram maravilhosos. Ponto!

“Voices” – fechamento picolé de chuchu. Madonna sempre buscando por aprovação, como se precisasse para ser das maiores de todos os tempos.

Resultado: músicas legais 5 X 7 músicas chatas. It means, meu dinheiro não leva. Nem meu tempo. Madonna é e sempre será diva, aquela que embala meus momentos de alegria. Só que essa meleca perdida pode e deve ser esquecida o mais rápido possível!

Add a comment 22 de abril de 2008

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