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Umbigocentrismo

Estou inegavelmente mais feliz que há pouco tempo. Menos ranzinza, mais tranqüila.

Ele não me ligou desde que viajou. Não me mandou um e-mail. Não deu notícias. E tudo o que consigo pensar é: se for para ser, será. Não farei força para nada.

Tenho me sentido bem comigo mesma. Minha auto-estima voltou ao normal. Meu cérebro voltou a ser como sempre foi antes da fase anseolítico-fluoxetina.

Devagar, volto a ter vida social, a fazer planos, a não atrelar minha felicidade a nenhuma outra pessoa que não eu mesma.

Pode não ser bonito, mas, neste momentos, EU SOU O CENTRO DO MEU PRÓPRIO UNIVERSO.

Add a comment 16 de outubro de 2008

Autoconsciência*

O que estou sentindo agora? Qual o meu estado de espírito?

Estou TRISTE, com SAUDADE de um MONTE de gente a quem chamo principalmente de amigos. Acabo de ter uma crise de ANSIEDADE, o que é bem normal. Muito além do remédio errado, da química que fez meu cérebro entrar em parafuso, tenho uma pós-graduação para terminar. Sinto MEDO das coisas não darem certo. Muito de me sentir ANSIOSA vem do fato de querer ir morar fora ano que vem e, para isso, preciso conseguir ir bem nesta fase.

Com relação ao trabalho, estou INERTE. Mas sinto RAIVA quando chego aqui todos os dias e percebo que nem sempre sou respeitada como mereço. É fato de que já não amo o jornalismo. Mas também não o odeio. Escrever profissionalmente se tornou INDIFERENTE. DESANIMADA também é um sentimento aplicável.

Meu coração está uma CONFUSÃO. Porque por mais que eu finja não me importar, Ele ainda me MAGOA. Olhar para Ele todos os dias é TRISTE, me lembra que não podemos estar juntos. Sinto um tremendo CIÚME de quem pode tê-lo, uma INVEJA nada bonita e uma RAIVA absurda.

Estar anti-social me traz poucos momentos alegres. Estou RESIGNADA com toda esta situação, no entanto. Até que consiga fazer tudo o que preciso, é assim que estarei. Estou SEM FORÇAS para entrar em guerras agora.

Update: Na parte sobre Ele, faltou dizer que tudo isso me deixa CARENTE e que esta não-história só fez crescer a minha FALTA DE ESPERANÇA no amor.

*Baseada no capítulo 4 – Conhece-te a ti mesmo – do livro “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman.

Add a comment 9 de setembro de 2008

Baús

Foi dia de remexer coisas que ficaram guardadas por muito tempo.

Primeiro, fui atrás de Inteligência Emocional, do Daniel Goleman, que é citado a três por quatro nos livros que tenho lido por conta do TCC. Sempre levei mais como auto-ajuda, mas, por fim, descobri que a coisa é muito mais séria do que parece. Entrou para minha listinha bibliográfica e ainda trouxe de brinde um livro de testes sobre o tema, que meu pai comprou no auge de sua empolgação pela obra.

Depois, fui procurar outro livro em minha estante e dei de cara com minha mala de fotos antigas. Olhando para elas, revivi muitas histórias que nem lembrava mais. Vi gente que já se foi há um bom tempo, seja por ter morrido ou por ter deixado de estar perto mesmo. Me vi menina de tudo, criança, adolescente, mulher recém-descoberta. Mas, ao contrário de outras vezes, não senti uma tristeza tão grande. Precisei de tudo aquilo para me construir, não me arrependo, não sinto saudade.

Olhar para frente é o jeito mais seguro de não ficar melancólica.

Add a comment 30 de agosto de 2008

Tapete vermelho

E crachá de imprensa...

E crachá de imprensa...

Fotinho para lembrar de Paulínia. Atrás da câmera, Mafê.

Add a comment 10 de julho de 2008

Só para variar…

Uma das coisas que mais mexeram comigo neste final de semana que passou foi uma declaração da N. a meu respeito. Conversávamos sobre um amigo dela, que só vejo em aniversário dela. Sempre rola uma piada de que a gente não fica junto sabe Deus por que. Fomos ao banheiro e ela me perguntou se ia acontecer. Respondi que não acontecia porque ele não tomava uma atitude e eu também não estava disposta a ir atrás (coisa que não faço mesmo, pode me chamar de machista).

Ela: – Ele até quer ficar com você, eu acho, mas não tem coragem. Você é mulher demais para ele, B., ele fica assustado.

Analisemos, então. Primeiro, o que significa ser mulher demais? Dúzias de interpretações me ocorrem. Sou alta demais? Ele é mais alto que eu, não confere. Sou bonita demais? Fala sério, quem dera fosse esse o problema! Sou independente demais? Pode ser que seja, sim, mas se assustar com isso? Realmente, não vai dar certo.

Tenho consciência de que muita gente olha para mim e pensa que não preciso de mais ninguém, que me basto sozinha. A questão é que é óbvio que isso não é verdade. Ninguém é uma ilha de auto-suficiência, nem os bastardos arrogantes como eu. (Risos). Tem dias em que quero carinho, em que minha carência bate recordes e em que baixo a guarda. Claro que não para qualquer um, mas acho que depois de nove anos, passou da hora da pessoa perceber, né? Ou não. Talvez realmente não seja o caso.

O que me deixa passada é perceber que tenho uma imagem tão complicada até para quem me conhece como a N., que sabe minhas virtudes e defeitos de trás para frente. Então eu sou uma mulher moderna (sim, já ouvi isso), independente e que não precisa de afeto porque tem o que precisa em excesso? Duvido que exista no mundo alguém que realmente seja assim. Máscara feminista idiota, que não me satisfaz nem um pouquinho.

Eu trabalho, ganho meu dinheirinho, estudo, mas sou humana, exatamente como todo mundo. Tenho meus dias ótimos e meus bad hair days. Então, por favor, dá para parar de generalizar com o que sou e me enxergar como mulher de vez em quando?

Add a comment 29 de abril de 2008

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